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Nada planejamos. Nem sequer nos conhecíamos. Mas em suas teias o destino nos enreda e naquele fim de tarde cruzaram-se nossos caminhos. A tão bela natureza estampada à nossa volta fez deflagar em nós com toda grandeza um sentimento forte e profundo. E o cenário deslumbrante serviu de moldura para o histórico encontro de nossas mãos, de nossas bocas, de nossos corpos. Quantas vezes ali voltamos e só a borboleta saltitante cirandando pelo ar testemunharam nossas juras de amor. Ali, naquele lugar, quantos momentos eternizamos ouvindo a voz do vento, o murmuro das folhas, o ressonar dos pássaros... Quantas vezes nossos corpos se fundiram inebriados de paixão e tivemos plena certeza de que éramos metades com perfeitos encaixes capazes de nos tornarmos um só ser. Jamais nos separamos e sempre que ali voltamos as lembranças afloram, nos beijamos mas é diferente. Nossos gestos já não tem o sabor do pecado que excita, que impele, que faz eletrizante o contato. A chama não se apagou, estabilizou-se apenas. Hoje ela é calma e serena, porque é calmo e sereno o nosso amor.